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piranhas vermelhas

Avanço de piranhas preocupa pescadores no RS

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) confirmou a presença de piranhas vermelhas, conhecidas como palometas, no Rio dos Sinos, que atravessa a Região Metropolitana de Porto Alegre. Neste ano, os animais já foram vistos, ainda, nos rios Vacacaí, em Santa Margarida do Sul; Taquari, em Estrela e Bom Retiro do Sul; e Jacuí, em Restinga Seca, Cachoeira do Sul, Rio Pardo e São Jerônimo.

As palometas medem cerca de 15 cm e pesam 150 g. No entanto, na Prainha do Paquetá, em Canoas, já foram encontrados peixes de 27 cm e 350 g. O pescador Paulo de Oliveira diz que já foi mordido por uma das piranhas, que também atacam outros animais no rio. Ele estima uma queda de 40% na quantidade de pescados.

"[Outros peixes] aparecem na rede comidos, pintado, jundiá. [Vítimas] da piranha, da piranha mesmo", comenta.

Especialistas acreditam que as piranhas tenham se espalhado pelos rios do estado através de canais de irrigação.

"Se supõe que elas tenham passado da bacia do Rio Uruguai, onde elas são bem comuns, são uma ocorrência normal, para a bacia do Rio Jacuí. Talvez, através de lavouras de arroz irrigado", analisa o diretor-técnico do Consórcio Pró-Sinos, Hener de Souza Nunes Júnior.

O principal impacto da presença das piranhas é na pesca artesanal. Apesar de não representar perigo de morte, o ataque de palometas pode machucar seres humanos.

"Essa espécie não é um animal tão voraz e tão potente como aquelas piranhas que a gente conhece, que são do centro do país. Mas tem relatos, sim, de onde ela é nativa, na bacia do Rio Uruguai, de alguma mordida, algum machucado no pé, nos dedos", explica o analista ambiental do Ibama, Maurício Vieira de Souza.

Segundo os especialistas, o peixe dourado é um dos predadores da piranha vermelha. Contudo, ele existe em pouca quantidade no RS.


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