Outubro Rosa: SAÚDE OFERECE EXAMES PREVENTIVOS NO PERÍODO DA NOITE.
Secretaria da Saúde lança campanha Juntos na Torcida pela Vida - Pedir ajuda faz bem
No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, 10/9, a Secretaria Estadual da Saúde (SES) lança a campanha “Juntos na torcida pela vida - pedir ajuda faz bem”, com vídeos que serão veiculados nas redes sociais durante o mês de setembro, dedicado à prevenção ao suicídio. A campanha conta com a participação de atletas do Grêmio e Internacional falando sobre a importância de as pessoas procurarem ajuda nos serviços de saúde.
A campanha Juntos na Torcida pela Vida é desenvolvida pelo Comitê Estadual de Prevenção ao Suicídio. Faz parte de uma programação que inclui ações que reafirmam a Promoção à Vida, com foco na prática da escuta, acolhimento, atenção e cuidado com as pessoas que apresentam sinais de sofrimento.
Dados sobre o suicídio
Ainda no mês de setembro, será publicado o Informe Epidemiológico dos casos no Rio Grande do Sul em 2023. O documento, elaborado pelo Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) tem por objetivo trazer uma luz a essa temática, incentivando gestores e profissionais a discutirem e planejarem ações de enfrentamento para esse problema de saúde pública.
O Rio Grande do Sul, historicamente, apresenta as maiores taxas de mortalidade por suicídio do país. Entre 2015 e 2023, as taxas de mortalidade por suicídio no país subiram 38,37%, o estado seguiu a tendência nacional, com 32,17% de aumento. Em 2023, ainda que os dados sejam preliminares, foram registradas 1.548 mortes por esse agravo no RS. Aproximadamente oitenta por cento desses suicídios (80,04%) registrados são de pessoas do sexo masculino. A taxa de mortalidade dos homens aumenta conforme avança a faixa etária, aumentando também a diferença em relação ao sexo feminino.
Cabe destacar que, a partir do ano de 2022, houve um aumento na mortalidade por suicídio da população indígena no estado. No ano de 2023 atingiu seus maiores números (29,29%).
"Adotar um recorte de equidade na análise epidemiológica do comportamento suicida não só melhora a eficácia das intervenções, mas também promove um sistema mais justo e inclusivo que reconhece e enfrenta as desigualdades existentes. Isso contribui para uma abordagem mais eficaz na promoção da saúde mental e na redução das taxas de suicídio", ressalta Bruno Moraes, Coordenador do Comitê Estadual de Promoção da Vida e Prevenção do Suicídio
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