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EM ASSEMBLEIA, CPERS CONVOCA PARALISAÇÃO PARA O DIA 4 DE ABRIL.

Milhares de trabalhadores da educação estadual se reuniram na tarde desta sexta-feira (22) para a assembleia geral do Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul (CPERS) pela revisão dos salários da categoria, onde a principal decisão foi a de paralisar as atividades durante o dia 4 de abril.
O sindicato reivindica o aumento do salário no plano de carreira dos funcionários de escola. Hoje, esses trabalhadores recebem um básico de R$ 657,97, somados ao completivo – valor que o governo paga para que a remuneração se equipare ao salário mínimo regional. A exigência é que o valor básico passe a ser aplicado a partir do piso mínimo regional, que é distribuído em cinco faixas de remuneração, onde os valores variam de R$ 1.573,89 a R$ 1.994,56.
Além do aumento no salário básico dos funcionários, o sindicato exige uma revisão geral nos salários para contemplar aqueles que ficaram de fora do reajuste do piso. É o caso de alguns aposentados, por exemplo. “Falta estrutura, tem assédio moral, tem sobrecarga de trabalho e nós, aposentados, estamos pagando aposentadoria que já pagamos. A categoria está sendo humilhada, massacrada. Isso porque Leite tem um projeto de privatização, de terceirização, assim como entregou várias estatais. Vamos construir uma grande greve, porque nós queremos respeito”, discursou Solange Carvalho, da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil. A construção de uma greve -para além da paralisação de abril -foi debatida, e a assembleia decidiu realizar atos estaduais para discutir, na base do sindicato, essa paralisação geral. Como 2024 é ano de eleições municipais, o CPERS entende que uma possível reposição salarial só poderia ser feita até uma data limite que antecede as campanhas.
O CPERS também anunciou que irá formalizar, na próxima terça-feira (26), uma denúncia no Procon sobre a falta de atendimento no Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores Públicos do Rio Grande do Sul (IPE Saúde), mesmo após o aumento na contribuição dos servidores. Em 2022, surgiram denúncias de profissionais da saúde cobrando os procedimentos “por fora” do Instituto.
Durante a manhã desta sexta, os servidores fizeram uma passeata exigindo qualidade no serviço do IPE e tiveram uma audiência, na sede do Instituto, com o presidente Paulo Afonso Oppermann. “Colocamos todas as deficiências que estamos sentindo e conseguimos o compromisso do presidente e a clareza de ser o nosso representante no IPE, apesar de ter sido indicado pelo governador”, relatou a presidente do sindicato, Helenir Aguiar Schürer.


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CPERS REALIZA NESTA SEXTA ASSEMBLEIA GERAL DE MOBILIZAÇÃO POR VALORIZAÇÃO SALARIAL. Próximo

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