reunião hoje
Governo do Estado avalia o retorno do sistema de cogestão regional
O governo do Estado estuda o retorno da cogestão regional a partir do dia 22 de março, caso os indicadores confirmem, ao longo da semana, a redução efetiva do contágio e da demanda hospitalar.
"Se confirmarmos esse movimento, poderemos avaliar a retomada da cogestão, mantendo medidas extraordinárias de restrição, como a suspensão geral de atividades entre 20h e 5h aos finais de semana e intensa fiscalização contra aglomerações", destacou Leite.
O governador adiantou que a previsão é de que o Estado fique em bandeira preta, que representa risco altíssimo no modelo de Distanciamento Controlado, pelas próximas semanas. "A bandeira preta serve para alertar a população a respeito desse risco altíssimo que ainda vemos na nossa capacidade hospitalar. Ou seja, quem se contaminar neste momento ainda vai encontrar um sistema hospitalar bastante comprometido", ressaltou.
Por isso, entende o governador, o Estado mantém o alerta de risco altíssimo. Caso a redução do contágio se confirme, o governo dá a oportunidade aos municípios, desde que se reúnam regionalmente, de fazerem eventuais adaptações aos protocolos de bandeira preta, até o limite da bandeira vermelha.
"A bandeira anterior - neste caso, a bandeira vermelha - é um limite de onde não podem passar no relaxamento de restrições, mas a cogestão não significa que estão obrigados a automaticamente adotar protocolos de bandeira vermelha. Os municípios podem adotar regras mais rígidas, e podem continuar com bandeira preta, se assim desejarem", explicou Leite.
O retorno da cogestão regional foi debatido em reunião do Gabinete de Crise, hoje, e em reunião com a Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) e com representantes de associações regionais, que deve ocorrer na tarde desta sexta-feira (19/3).
Deixe seu comentário