alto índice de recuperados
São Gabriel chega a 246 mortes associadas a covid
SÃO GABRIEL CHEGA A 246 MORTES ASSOCIADAS A COVID-19
Chegou a 246 o número de mortes associadas a Covid-19 em São Gabriel. Cinco delas aconteceram entre as primeiras horas de sábado e a manhã de segunda, tendo como vítimas três idosos, uma mulher de 57 anos e um homem de 49, todos com comorbidades.
O Município registrou, no final da tarde desta segunda-feira (14/06), 467 casos ativos e 129 suspeitos. Em contrapartida, São Gabriel tem mantido um alto índice de recuperados. Somente na segunda, foram 32 de um total de 6.909 desde o início da pandemia.
Conforme os números do boletim Covid-19, divulgados na noite de ontem, 42 pacientes estão internados e 430 pessoas permanecem em isolamento domiciliar.
São Gabriel aparece entre os Municípios que mais realizou testes, chegando a 39.487, descartando 31.865 casos e confirmando 7.622.
CRIANÇAS
Consideradas menos vulneráveis a complicações da covid-19, ainda assim as crianças somam um número crescente de vítimas da doença no Rio Grande do Sul e no Brasil - onde já morreram pelo menos 1.155 menores de 12 anos até a primeira semana deste mês devido à pandemia, conforme levantamento divulgado pela Rádio Gaúcha. Apesar de uma recente tendência de agravamento superior à média nacional, os gaúchos ainda apresentam o menor índice de morte infantil do país por coronavírus quando se leva em conta a população nessa faixa etária.
Em todo o ano passado, morreram oito crianças no Rio Grande do Sul com diagnóstico confirmado para o vírus. Em 2021, em praticamente metade do tempo, já foram contabilizadas mais 13 vítimas. Houve um crescimento de quase quatro vezes na velocidade de registro de óbitos: enquanto até dezembro era feita uma notificação a cada 45 dias e meio, desde janeiro o intervalo médio caiu para 12 dias.
Em nível nacional, essa aceleração ficou em 64%. O dado gaúcho, porém, deve ser visto com prudência porque o Estado apresentava, em termos absolutos, um dos números de vítimas infantis mais baixos de todo o país, atrás apenas de locais menos populosos, como Tocantins, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal, Acre e Amapá. Por isso, mesmo um pequeno crescimento pode resultar em um avanço percentual expressivo - o que deve servir de alerta, mas sem gerar uma impressão de agravamento exagerada.
Os números sugerem que a maior frequência de vítimas infantis se deve ao agravamento da pandemia como um todo - principalmente no pico de fevereiro e março, bimestre que concentrou um terço das ocorrências entre as crianças gaúchas. Não houve aumento na proporção da faixa etária até 12 no universo de mortos, permanecendo abaixo de 0,1%. Das 21 notificações de óbito, 15 tinham registro de algum fator de risco, como doença cardíaca ou prematuridade.
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