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Ricardo Peró Job

Luzes & Sombras

Ordem na Casa 

Pouco a pouco, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, vem mostrando que quer mudar a desgastada imagem do STF. Esta semana, Fux exonerou o secretário de serviços integrados de saúde da Corte, o médico Marco Polo Dias Freitas, aquele que pediu em ofício enviado à Fundação Oswaldo Cruz que sete mil doses de vacinas contra a Covid-19 fossem reservadas para ministros e servidores da Corte. Fux explicou em reportagem à CNN que foi alvo de críticas por uma decisão que não autorizou e sobre a qual não foi informado.


Não se emenda

Já o dublê de ministro do STF e advogado do PT, Ricardo Lewandowski esta semana permitiu que a defesa do ex-presidente e ex-presidiário Luiz Inácio da Silva, o "Lula", tenha acesso a mensagens hackeadas de autoridades da Lava Jato. A Operação Spoofing foi deflagrada em julho de 2019 e buscou desarticular uma organização criminosa de crimes cibernéticos, que hackeava as comunicações de diversas autoridades do país. É mais uma vitória do crime contra a Lava Jato, que tentou passar o país a limpo. Triste. 

Pró-crime

O Supremo publicou o acórdão da decisão da sua Segunda Turma, que declarou Sergio Moro parcial e anulou a condenação do doleiro Paulo Krug, no caso Banestado. Na realidade, Gilmar Mendes e Ricardo Lewandowski, que em agosto votaram contra a decisão de Moro, só obtiveram a anulação porque Celso de Mello estava ausente e, como se sabe, no judiciário o empate favorece o réu, no caso o doleiro bandido. Edson Fachin e Carmen Lúcia votaram a favor da atuação do ex-juiz. Com a publicação do acórdão, abrem-se os prazos para os recursos. 

Decadência

O ano de 2020 não foi um bom para a Rede Globo. Seus jornais perderem audiência e jornalistas para seus principais concorrentes. Bandeirante, Record e principalmente a CNN Brasil, em diversas ocasiões, bateram-na e seguem batendo-a em audiência. Em apenas nove meses após sua estreia, a CNN Brasil terminou o ano como a empresa de mídia mais premiada do país, conquistando os mais importantes prêmios do setor de comunicação. A Globo também demitiu parte importante de seu elenco de dramaturgia, seu "carro-chefe". Perdeu também muito de sua credibilidade, graças à campanha sem limites morais ou éticos promovida contra o governo e o jornalismo sensacionalista de funerária que promoveu diante da pandemia da covid19. Como se não bastasse, seus principais controladores, os irmãos Marinho, se envolveram na lavagem de bilhões de dólares com Dario Messer, o mais corrupto dos doleiros. Apostou mal e perdeu. 

Rei dos moleques

Depois de fracassar nas duas copas do Mundo em que jogou - ou se jogou no chão - o jogador Neymar segue promovendo polêmicas, dignas de um moleque. Lesionado, veio para o Brasil para "tratar-se". Pois bem, desde o sábado, 26, em plena pandemia, promove uma festa para cerca de 500 "parsas" e convidadas em sua mansão em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, com a duração de - acreditem - cinco dias. Apesar das orientações para o isolamento social, a programação inclui shows de vários artistas e só terminará dia 1° de janeiro, após o réveillon. A prefeitura da cidade, diante da insatisfação de moradores, acovardou-se e informou que "se o evento está acontecendo, não é com o aval da prefeitura de Mangaratiba". Moradores do condomínio relatam que o evento está movimentando o local, com entrada e saída de dezenas de pessoas durante o dia e mesmo durante noite. Este não aprende mais. Sempre será um moleque. 

Fiasco germânico

O início da campanha de vacinação contra a covid-19 da Alemanha foi um fiasco. Problemas causados pelo transporte ocasionaram falhas nas caixas de refrigeração das vacinas no sul do país, tornando-as impróprias para o uso. As falhas causaram a devolução de mil unidades. Como se não bastasse, também houve atraso nas entregas das doses em diversas cidades. Mas o pior aconteceu em uma casa de saúde para idosos na cidade de Stralsund, onde oito funcionários receberem por engano cinco doses da vacina desenvolvida pela Pfizer/Biontech. Quatro foram hospitalizados com sintomas de gripe. Imagine se fosse aqui, o que não fariam a Globo e a Folha de São Paulo!

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