Sete em cada 10 municípios têm risco alto ou muito alto para pólio
João Eichbaum
Pobre Brasil rico
Nenhuma ação de Bolsonaro até agora foi vista com bons olhos pelo Judiciário e pelo Legislativo. Nem as conversas do presidente escapam da reprovação daqueles dois poderes.
Que o Legislativo, através da oposição, assim aja, nada de anormal. Afinal, politicagem foi a única coisa que sempre se praticou no Brasil, sob o falso nome de "política". Mas, o que destoa são as atitudes do Judiciário, porque acabam manchando a suposta dignidade da Justiça com o estrume da politicalha. Será o Judiciário tão ingênuo, não se dando conta de que a oposição se utiliza da Justiça como instrumento de politicagem, ou ele aproveita a carona?
Vítima da instabilidade jurídica, o Brasil passou a ser um celeiro de fofocas, provocações e intrigas, patrocinadas por adversários de Bolsonaro, sob a batuta de uma mídia irresponsável.
Agora, a situação chegou a tal ponto, que parece que vai ou racha. Um tal de Omar Aziz, de ascendência estrangeira, foi escolhido como presidente de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que, sob o pretexto de averiguar atos de corrupção nos negócios da saúde, quer derrubar Bolsonaro. Ele, Omar Aziz, responde a inquérito, junto com sua família, exatamente por suspeita de corrupção na área da saúde de seu Estado, o pobre Amazonas. Pois o Omar esse resolveu envolver as Forças Armadas na linha do inquérito que preside, revelando, para todo o Brasil, que há um "lado podre", naquela instituição.
As FFAA responderam em uma nota que não admitiriam ofensas, e tiveram a réplica de Renan Calheiros - logo de quem! - de que "ninguém tem medo de quarteladas". Seguiu-se o silêncio, que foi vencido pelos trombeteadas dos abusos praticados contra depoentes no tal do Inquérito da Covid. Então veio à baila o tema da realização das próximas eleições. Bolsonaro quer voto auditável e impresso. É evidente que seus inimigos querem o contrário. A ameaça de Bolsonaro de que sem voto impresso não haverá eleições, foi recebida como bravata pelos mesmos inimigos.
Enquanto isso, o parlamento quer meter a mão em vários bilhões do orçamento, para queimar nas eleições. E a seguir, vem o Estadão botar mais pimenta nessa salada de urubu, que virou a politicalha brasileira. Diz o jornal que, através de um interlocutor, o ministro da Defesa, general Braga Netto teria mandado recado ao Senado: " sem voto impresso, não haverá eleições em 2022". E já se começou a falar em golpe. Mas, o general, primeiro desmentiu a notícia. Depois expediu nota, declarando: "o Ministério da Defesa reitera que as Forças Armadas atuam e sempre atuarão dentro dos limites previstos na Constituição". Mas, nem precisava ter dito nada: no mesmo entrementes Bolsonaro estava entregando cabeças e se entregando ao "centrão" em troca de apoio parlamentar.
Enquanto isso, o Brasil que trabalha para pagar imposto, sustentando a farra dos políticos e dos parlapatões que para nada servem, mostrava sua face: arrecadação recorde dos cofres federais no semestre: R$ 881.996 bilhões. Sim, senhores: não é com conversa de político, mas com trabalho que se valoriza a Pátria.
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