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Luzes & Sombras

Calhordice massiva

Vivemos atualmente em um mundo onde tornou-se uma imposição o pensamento e a ação dentro  dos padrões impostos pelo "politicamente correto". Os governos e até mesmo as empresas privadas, tremem diante dos "fiscais da nova ordem", apoiados irrestritamente pela grande mídia.
Isto vem dividindo a população, alijando pessoas e anulando o individualismo. A imposição do "pensamento único", criminalizando ou censurando opiniões diferentes é o caminho mais rápido para a mediocridade, o comportamento de rebanho e a ausência de autocrítica. As perguntas querem não quer calar são: Quem determina hoje o que é politicamente correto ou não? A quem beneficia tal comportamento de massas? Pensem nisto, menines!

Calhordice massiva II
Hoje, graças à mídia engajada com o politicamente correto e às redes sociais, um número absurdo de idiotas e despreparados foi projetado para a notoriedade. Até aí, tudo bem. O problema, é que foram alçados à condição de "especialistas" sobre qualquer assunto. Atores e atrizes de novelas, cantores, modelos e outros "artistas", em sua maior parte pessoas completamente desprovidas de consistência ou conteúdo intelectual, tem suas opiniões estampadas em jornais, em revistas e são entrevistadas em programas radiofônicos e televisivos como se fossem "autoridades" sobre assuntos como política, costumes, ecologia e até mesmo economia. O resultado disso é que, como vivemos em um país com lamentáveis níveis educacionais, suas baboseiras influenciam a opinião de boa parte da população. Um dos exemplos mais recentes da inconsistência intelectual da turma foi a campanha contra a construção da usina de Belo Monte. Com uma potência instalada de 11 233 megawatts, graças à campanha movida por artistas de novela, ONGs internacionais que nos veem apenas como um jardim zoológico a céu aberto para ser visitado, ausina opera com apenas cerca de 4 500 MW em função de possuir um reservatório muito menor do que o projetado. Pois graças a "vitoriosa campanha ecológica" que vetou o aumento do seu reservatório, todos os anos o Brasil tem de apelar para o uso de usinas termoelétricas, que, para quem não sabe, são instalações industriais usadas para geração de energia elétrica a partir da queima de produtos como madeira, óleo combustível, carvão e óleo diesel, estas sim, poluentes e destruidoras do meio-ambiente. A mesma patuléia é contra a implantação de linhas de transmissão de energia no norte do país, condenando os estados da região a uma eterna precariedade energética. Enquanto isto, dormem em suas confortáveis camas no Leblon ou Ipanema, com a certeza do dever cumprido. Já no seu "quintal", despejam esgoto em natura no Flamengo, Botafogo, Baía da Guanabara e na Lagoa sem o menor remorso. As de vez em quando, para apaziguarem suas consciências, chamam a mídia para cobrir um "abraço simbólico" na Lagoa Rodrigo de Freitas.

A volta da Canalha
A volta do Centrão ao poder e a eleição de Arthur Lira para o comando da Câmara impulsionaram a ideia de pautar projetos que afrouxem as punições para crimes de mau uso de dinheiro público e corrupção. Deputados do grupo, na calada da noite, gestam a limitação das punições em casos de improbidade administrativa e lavagem de dinheiro, além da proibição de buscas em escritórios de advocacia. Entusiasmado com a volta ao poder, o deputado Ricardo Barros, líder do governo na Câmara e um dos articuladores do Centrão já defende a revisão da Lei de Improbidade Administrativa, declarando: "Pessoalmente, sou a favor de mudar a lei de improbidade, para incluir só o que causa prejuízo ao Erário. Hoje, qualquer coisa é improbidade, e as penas são muito altas". Caberia ao nobre deputado explicar que tipo de corrupção e improbidade não causa prejuízo ao erário.
Mas o pior, é que se ao invés de Lira, Baleia Rossi tivesse sido eleito, o efeito seria o mesmo, ou até pior. Para cooptar o PT e seus satélites, Baleia também havia se comprometido a anular os "efeitos Lava Jato".
Como se vê, nenhuma das candidaturas viáveis a presidência da Câmara estava comprometida com o país e sim com o interesse de seguir saqueando-o.

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