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Ricardo Peró Job

Luzes & Sombras

O Rei do Pindorama
Já fazem três anos que o ministro do STF, Alexandre de Moraes resolveu investigar, denunciar e julgar os envolvidos em supostas ameaças ao Supremo e à democracia. A interminável investigação, chamada popularmente de Inquérito das Fake News, que se arrasta até hoje, serviu para encarcerar jornalistas e perseguir políticos eleitos, em flagrante arrepio à Constituição. Segundo a Lei, a PGR deveria monitorar qualquer investigação, mas, até agora, nem mesmo teve acesso ao inquérito. Covardemente, o Congresso, onde muitos membros tem o "rabo preso" com a Corte, assim como a imprensa acostumada a mamar nas tetas do governo, se calou.
Caos
O Ministério Público Estadual nunca permitiu uma ação efetiva contra a "Cracolândia" instalada no Centro de São Paulo. O MP paulista sempre impediu ou atrapalhou qualquer ação da polícia ou de Saúde no local para remover viciados em benefício dos moradores. Na semana que passou, por ordem do PCC, os viciados deixaram o entorno da Praça Júlio Prestes, se espalhando pelas ruas da capital. Desta vez, o Ministério Público assistiu calado ao "despejo".
Surrealismo
O Brasil, definitivamente virou de cabeça para baixo. Esta semana o ex-juiz Sergio Moro virou réu em uma ação movida por deputados federais do PT. Na ação, os petistas pedem que ele seja condenado a ressarcir os cofres públicos por prejuízos causados à Petrobras e à economia brasileira por sua atuação à frente da Operação Lava Jato. Ou seja, depois de quebrarem a Petrobrás e saquearem os cofres públicos impunemente graças ao STF, agora querem punir um dos juízes que teve a coragem de condená-los, embora inutilmente.
Bolívia ataca novamente
A Petrobrás, através das refinarias Guillermo Elder Bell e Gualberto Vilarroel, as duas maiores do país, investiu mais de US$ 1,5 bilhão na Bolívia e chegou a processar 100% da demanda boliviana de gasolina e querosene e 60% da de diesel. A Petrobrás tornou-se, ao longo do tempo em que permaneceu na Bolívia, a maior investidora na economia daquele país. Em 2006, o presidente da Bolívia, Evo Morales, decretou a nacionalização do setor de gás e petróleo. A ação inclui a ocupação militar das refinarias da Petrobrás instaladas no país. Ao justificar a medida, o governo boliviano alegou que as empresas estrangeiras lucravam muito e pagavam pouco ao Estado. O então presidente Luiz Inácio da Silva, o "Lula", nada fez para diante da quartelada de seu amigo Evo.  Esta semana, o governo da Bolívia cortou em 30% do fornecimento de gás ao Brasil, passando a fornece-lo para a Argentina. Ao que parece, o grupo do "cumpanhero" Evo não gosta do Brasil.
Culpados
Os ministros do STF consideraram excessiva a ação da Polícia Militar do Rio de Janeiro na operação realizada na Vila Cruzeiro nesta semana. O saldo da ação do BOP e da PM carioca foi de 23 mortos. Entre os "anjos" falecidos na ação da polícia estava Mauri Edson Vulcão Costa, responsável por mandar assassinar 16 policiais somente no último mês. Para o STF, o caso precisa ser apurado, embora seja cedo para apontar culpados. Gilmar Mendes, Luiz Fux e Edson Fachin ficaram indignados pelo Tribunal ter sido apontado pelo comandante da PM como o responsável pelos fatos ocorridos no local. Para quem não lembra, o ministro Fachin proibiu a ação da polícia nas favelas cariocas. Para combater o crime nos morros, só com autorização Judicial.

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