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Ricardo Peró Job

Luzes & Sombras

Vergonha
Sabe-se que, tanto a extrema esquerda como a extrema direita não gostam de críticas e, podendo, censuram seus opositores. Quando estão no poder e tais fatos correm, normalmente a primeira instituição a ser censurada é a imprensa livre. Então surge, por parte dos meios de comunicação um clamor mundial de repúdio à censura dos colegas, sejam eles de onde forem. No Brasil é diferente. Esta semana pude assistir na Globo a jornalista Mônica Waldvogel comemorando a censura ao Telegram. Senti vergonha!

Vergonha II
A anulação das sentenças somada à prescrição dos crimes dos gatunos que saquearam o país não foi o suficiente. Agora, os responsáveis pela roubalheira, que juntamente com sua incompetência quebraram o país, passaram a ser indenizados por seus crimes. A nova fase foi inaugurada com o procurador Deltan Dallagnol, condenado a pagar uma indenização ao ex-presidente e chefe de quadrilha Luiz Inácio da Silva, o "Lula". O STJ, que atualmente conta com 31 membros - dos quais cinco foram nomeados por Fernando Henrique Cardoso e todos os demais por Lula e Dilma Rousseff - ignorando as sentenças de duas instâncias concluiu que o procurador não poderia ter apresentado o ex-presidente como chefe do esquema criminoso na ocasião da apresentação da denúncia sobre o tríplex do Guarujá. Com a decisão do STJ, o Brasil atinge os píncaros da impunidade e da insegurança jurídica. Doravante, procuradores, promotores, policiais e juízes que combaterem a corrupção sabem que, além de terem seu trabalho ignorado, terão de indenizar os bandidos.

Vergonha III
Embora a maioria da mídia nacional mantenha sigilo, já faz muitos meses que o Brasil ultrapassou os EUA no quesito de vacinação contra a covid-19. Na semana passada, o país ultrapassou o Reino Unido, esta semana se igualou à Alemanha e encostou nos índices atingidos pelo Japão e pela França. Esta mesma mídia também tirou da pauta a Suécia, criticada até a exaustão por não ter adotado o tão estimado lockdown como os demais países europeus. Para descobrir a causa do silêncio, é só comparar os índices de mortalidade da Suécia, país de 10 milhões de habitantes, com outros de seu porte como por exemplo, o elogiado Portugal. Enquanto a Suécia teve em torno de 18 mil vítimas fatais, Portugal teve 21 mil. A grande imprensa deveria, se tivesse vergonha, se desculpado pelo destaque dado a ridícula CPI da Covid, às declarações "abalizadas" da OMS e por ter fomentado as injustas acusações de incompetência ao trabalho do Ministério da Saúde no trato à pandemia.

Guzo
Um dos mais esclarecedores artigos sobre a situação da população Amazônica foi escrito na semana que passou pelo articulista J.R. Guzo, na Revista Oeste. O jornalista abre a coluna com uma afirmação que passa despercebida à maioria dos brasileiros, manipulados pelas verdadeiras fake News da grande imprensa: "Os ambientalistas discutem a Amazônia como se as únicas pessoas de carne, osso e alma presentes naqueles 5 milhões de quilômetros quadrados fossem os índios". Na sequência: "Existe no Brasil uma população invisível para a elite intelectual, para os banqueiros que se converteram à religião da natureza e para todo o vasto mundo da militância ambientalista que se espalha pelo país afora - na mídia, nos grupos de "esquerda", nos artistas de novela".
Recomendo a leitura!

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