Um grande número de estudantes esteve presente no plenário da Câmara de Vereadores, na noite de quarta-feira (05/07), para participar da Audiência Pública que debateu a possível municipalização da Escola Estadual Dr. Celestino Lopes Cavalheiro. Convocada por requerimento dos vereadores Márllon Maciel e Maria Luiza Bragança, o encontro foi presidido pelo vereador Írio Rodrigues.

Estiveram presentes os vereadores Elson Teixeira, Antonio Bertazzo, JJ Barcellos, Sildo Cabreira, e representantes de entidades como Giane Monteiro, diretora da Escola Celestino; Elenara Severo, presidente do Conselho Escolar; Elenice Schuller, presidente estadual do CPERS; Pedro Moacir Moreira, presidente do 41º Núcleo do CPERS São Gabriel; Dulce Delan, representante do CPERS no Conselho Estadual de Educação, além de diretores e professores de outras escolas estaduais.

Os vereadores foram unânime contra a municipalização da escola. Segundo a vereadora Malu, a própria diretora da escola afirmou ter recebido a informação através do jurídico da 19ª Coordenadoria Regional de Educação; segundo ela, já estariam acontecendo tratativas neste sentido entre o Governo do Estado e a prefeitura.

Giane também se posicionou preocupada quanto ao destino de professores e funcionários com a possível municipalização. Já a prefeitura publicou nota em seu site afirmando que o prefeito nunca procurou o Estado para a municipalização e que está empenhado em lutar contra o fechamento da instituição.

O vereador Sildo Cabreira afirmou que a mobilização está no caminho certo e disse ter entrado em contato com a coordenadora regional de educação e com o prefeito para falar sobre o assunto.

O vereador afirmou ter recebido a resposta que a municipalização apenas começaria a ser analisada pela coordenadoria se houvesse um ofício de intenções encaminhado pela prefeitura, e que o prefeito afirmou não haver essa intenção. Já o vereador Márllon Maciel lamentou a não presença de representantes da prefeitura no encontro.

A representante do CPERS estadual defendeu uma mobilização municipal até a capital para pressionar o governo estadual pela permanência da escola no Estado e apresentou uma Moção, que foi assinada pelos vereadores presentes.

Outros representantes municipais defenderam a atual situação estrutural e organizacional do Celestino que conta com salas climatizadas, portão eletrônico dentre outras melhorias. Um pedido de informação também ficou definido pela vereadora Malu para questionar a prefeitura sobre o que existe de oficial nas tratativas entre o Estado e prefeitura com relação ao assunto.