No dia 4 de março, entrou em vigor a chamada “Janela Partidária”, período em que detentores de mandato eletivo podem mudar de partido sem risco de sofrerem processo de perda de mandato. A regra consta da Lei Eleitoral, e mesmo antes da abertura do prazo muitos políticos locais já faziam sondagens e anúncios sobre sua migração para outras legendas.
Na semana que passou, em uma reunião no Círculo Operário, um grupo de 150 pedetistas anunciou a desfiliação do PDT, juntamente com a médica e ex-vice-prefeita Sandra Weber. No grupo, que contava com ex-presidentes e ex-vereadores da sigla, não há a definição da escolha por um partido “em bloco”, mas a pré-candidata à prefeitura já recebeu convites de partidos como o MDB, o PSDB e o Solidariedade.
Já no domingo, um vereador que saiu do PDT, Antônio Pedro “Pepeca” Bertazzo, assinou ficha no Partido Liberal, sendo abonado pelo vice-presidente estadual da sigla e presidente municipal do partido, Rossano Gonçalves.  A adesão de Pepeca parece indicar, a princípio, a permanência de Claudiomiro Borges, que com a garantia de mais um nome de peso para a nominata liberal, deve ficar na legenda.
A saída Elson Teixeira e Moisés Marques já são dadas como certas. Há indicativo de que ao menos um dos dois parlamentares possam ingressar no PDT, na reunião marcada para o dia 12 de março, para assinalar a inauguração da nova sede partidária.
Outro partido que anuncia uma festa com grandes filiações é o PL, que também escolheu uma data associada ao número de sua legenda – 22 de março. O União Brasil, partido do prefeito Lucas, ainda não divulgou a data em que fará uma festividade com adesões, mas é dada como certa a filiação de nomes como o vereador e ex-secretário de Educação Sildo Cabreira.  O partido deve aderir muitos pedetistas que, apesar de serem defensores da reeleição de Lucas Menezes, teriam dificuldades em se filiar ao PL por não simpatizarem com o líder nacional da sigla, Jair Bolsonaro.