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Ricardo Peró Job

Luzes & Sombras

Contra a produção
Os fazendeiros dos Países Baixos estão em pé de guerra. O estopim da revolta foi uma decisão da ministra de "Natureza e gás carbono", já aprovada no Congresso, que visando reduzir a emissão do efeito estufa resolveu obrigar, segundo o cálculo da Federação dos agricultores do país, a fazer com que 50% dos fazendeiros abandonem suas atividades. Segundo a nova determinação, os agricultores terão de reduzir em até 95% o uso de fertilizantes em suas terras. Isso ocorrerá de 3 formas: acatar a decisão de forma voluntária; receber uma indenização, assinando um acordo comprometendo-se a nunca mais exercer a profissão de agricultor; ter a propriedade é confiscada por não cumprir a determinação.
A ministra faz parte do chamado "green new deal", que pretende desativar pelo menos 10% de toda área de agricultura na Europa. Os agricultores tomaram as ruas de Amsterdã e de outras cidades dos países baixos, fechando estradas, queimando feno e derramando chorume nas vias receberam apoio maciço da população, os pescadores fecharam os portos. Assustados, agricultores da Itália e da Polônia aderiram aos protestos, pois sabem que serão as próximas vítimas do novo ideário da União Européia. A grande mídia brasileira, acostumada a satanizar o agronegócio, mais uma vez esconde da população tal situação.
 
Cuba
Um ano depois da realização de uma das maiores manifestações antigoverno na ilha, centenas de manifestantes continuam presos pelo regime. Enquanto o governo se preocupa em julgar os manifestantes, o fluxo de fugitivos do paraíso socialista aumentou, fazendo com que dezenas de milhares de cubanos fujam da repressão e da miséria.  Pelo menos mil e quatrocentas pessoas foram presas após os protestos. Um ano depois, cerca de 700 ainda estão atrás das grades. As acusações são desordem pública, desacato e sedição.

Ativismo aloprado
O ativismo político da juíza gaúcha Ana Lúcia Todeschini Martinez ultrapassou os limites da sensatez. Esta semana, ao reunir em São Miguel das Missões os partidos políticos para dar-lhes ciência das regras eleitorais no Município para as eleições que se avizinham, a magistrada avisou que estava banido o uso da bandeira nacional pelos munícipes, em razão da mesma ser identificada como "propaganda eleitoral" para o atual presidente, Jair Bolsonaro. Deveria voltar aos bancos escolares. Ainda quando criança aprendi na escola primária que a bandeira nacional é um símbolo que representa e simboliza a nação, sua independência, soberania e unidade, usada pelo governo e outras autoridades públicas para representar seu país, sendo permitido e comum o uso particular da mesma pelos cidadãos. Diante de tal medida, tenho duas perguntas para a magistrada: Se eu sair a rua com uma caixa de bebida láctea, o ato será caracterizado como propaganda eleitoral para o ex-governador Eduardo Leite? Se eu estiver portando uma bandeira de Cuba, o ato será caracterizado como propaganda eleitoral para o ex-presidente Lula?
Mas não podemos culpar apenas à jovem juíza pelo ato, pois hoje em dia o ativismo político no Judiciário é uma realidade inquietante e, como sabemos, o exemplo vem de cima.

Eu sou você amanhã?
Graças a incompetência do atual governo argentino, o país que já foi exemplo de progresso em nosso Continente, hoje é assolado pela miséria e ameaçado pelo desabastecimento. Esta semana foi divulgada a taxa de inflação no país: 64% em doze meses.  A inflação acelerou em junho para 5,3%, ante os 5,1% registrados no mês anterior. É o que fazem os governos demagógicos deesquerda da América do Sul quando chegam ao poder.

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