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Luzes & Sombras

Suspeição

Depois de "liberarem geral" para o crime com solturas e outros afagos, a pedido de Gilmar Mendes, o STF resolveu punir aqueles que combateram a corrupção, começando pelo julgamento da "suspeição" de Sérgio Moro quando Juiz. Durante a sessão, furioso com o voto do colega Kássio Cunha contra tal absurdo, perdeu mais uma vez as estribeiras, passando a dizer aos berros que os colegas estavam de "conversa fiada" e que desmoralização da Justiça já acorrera, portanto, poderiam votar como quisessem. Também atacou o Procurador Rodrigo Janot e a imprensa, acusando-a de "conluio espúrio" com a Lava Jato, com a  "criação de uma mídia opressiva".
Mas a ministra Carmem Lúcia não decepcionou Gilmar, e votou pela suspeição de Moro, selando a injustiça contra o ex-juiz e livrando a cara do chefe de quadrilha Luiz Inácio da Silva.

Desmoralizados
O STF perdeu completamente a sua credibilidade. É hoje, junto com o Congresso,  uma instituição desmoralizada e com grande rejeição popular, e, para qualquer país, a desmoralização de dois dos Poderes formadores do Estado é um grave risco para a democracia.
Não foi somente a decisão monocrática do ministro Fachin anulando as condenações de Luiz Inácio da Silva, o "Lula", responsável pelo maior escândalo de corrupção ocorrido no país, que causou tal repulsa popular.  Ou a transmutação do ministro Gilmar Mendes de médico em monstro, que de apoiador da Lava Jato, com uma fixação doentia  passou a perseguidor obstinado de seus membros. Nem mesmo o "garantismo" de boa parte dos ministros, que na realidade apenas garante a impunidade daqueles que assassinam e roubam uma população desarmada e indefesa ou saqueiam o Estado. Tampouco a reintrodução da censura no Brasil, patrocinada pela Corte.
Foi o "conjunto da obra".
Mas para fechar com chave de ouro, ainda falta prender o responsável pela maior operação de combate à corrupção da nossa História, o juiz Sérgio Moro. E, se possível, encarcerar também os membros do MP envolvidos neste combate. Aí sim, a obra estará completa.

Desmoralizados II
Para não ficar atrás, o presidente do STJ, Humberto Martins abriu um inquérito inconstitucional com base em mensagens hackeadas por Walter Delgatti e seu bando de membros da Operação Lava Jato. Humberto mira em seis procuradores: Luiza Frischeisen, Eduardo Pelella, Januário Paludo, Orlando Martello Júnior, Deltan Dallagnol e Diogo Castor de Mattos.
As "provas" usadas para abrir a investigação são matérias jornalísticas sobre as mensagens hackeadas. O MPF enviou para a ministra Rosa Weber um ofício solicitando o trancamento do inquérito, alegando que este "fere o sistema acusatório e tem como base provas ilícitas, sem autenticidade e integridade comprovadas", mas a ministra «essetejotense» negou o pedido.
Em suma, com a proteção do STF, Humberto Martins, presidente do STJ, usa provas ilícitas para ele mesmo investigar e punir membros do MP. Mas não contente com a perseguição e aproveitando o embalo da destruição da Lava Jato promovido pelo STF e o Congresso, nosso herói resolveu aproveitar a deixa para ampliar seu inquérito, incluindo a delação premiada do  ex-presidente da OAS, Léo Pinheiro, na qual é citado como um dos recebedores de propina. Não é o máximo?

Politização asquerosa

A asquerosa politização da pandemia promovida pelos políticos e pela grande imprensa chegou ao seu auge nesta triste semana de muitas mortes. De um lado, um presidente tosco que com sua verve ignorante e irresponsável atrapalha os esforços promovidos pelo seu próprio governo no combate à pandemia e acirra os ânimos. De outro, uma imprensa que aterroriza, festeja o número de mortos e a qualquer fracasso oficial no combate à doença, aliada a uma oposição que vê na crise uma chance de voltar ao poder, traduzindo
 seus atos na fala de seu "grande líder" Luiz Inácio da Silva, o "Lula" quando do surgimento da praga: "Ainda bem que monstro do coronavírus veio para demonstrar necessidade do Estado". No meio, uma população confusa, vítima desta "guerrinha" política.

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