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Luzes & Sombras

Explicação

O povo brasileiro merece uma explicação por parte dos governadores e prefeitos. Segundo o Ministério da Saúde, até terça-feira desta semana foram entregues 33.900.000 vacinas aos Estados. Destas, somente 17.382.559 haviam sido aplicadas como primeira dose e pouco mais de quatro milhões como segunda. Obviamente, devemos levar em conta que parte destes lotes estavam reservados para a segunda dose, mas desde a semana retrasada, o Ministério avisou que, diante da estabilização da produção nacional, as vacinas em estoque poderiam ser aplicadas em novos pacientes. Portanto, há um visível déficit no número de vacinados em relação ao número de vacinas. Como sabemos que o número de imunizantes repassados pelos laboratórios para o governo federal são reais, para tal discrepância só existem três explicações: Estados e Municípios fracassaram na vacinação; os números de pessoas vacinadas repassados ao governo federal e a imprensa são falsos; imunizantes foram distribuídos fora das normas de prioridade estabelecidas pelo Ministério da Saúde, beneficiando apaniguados de "autoridades" responsáveis pela vacinação. Confrontados com os números, quinze governadores atingidos pela divulgação optaram por não explicar a disparidade, mas divulgar uma carta com ataques ao governo federal. "Há algo de podre no reino da Dinamarca".

Marionete
Depois de se mostrar uma verdadeira marionete do governo chinês e de infectologistas de todo o mundo aventarem tal possibilidade, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde- OMS, Tedros Ghebreyesus, finalmente resolveu pedir uma nova investigação sobre a hipótese de uma fuga do vírus da Covid-19 de um laboratório na China. Para justificar o pedido, confessou a falta de acesso dos especialistas aos dados enviados pela própria organização aos dados do governo chinês. "Embora os cientistas que investigaram a origem do vírus na China em janeiro e fevereiro estimem que essa possibilidade seja a menos provável, isso requer mais pesquisas, provavelmente com novas missões com especialistas especializados, que estou disposto a implantar", disse Tedros. Em suma, a Organização Mundial da Saúde, assim como a ONU, continuam sendo organizações titubeantes e de "faz de conta" e Tedros, uma mariquita chinesa.

Nem aí
Mais uma vez, a Câmara Federal mostrou que está pouco se importando com o sofrimento do povo brasileiro. Em plena pandemia, enquanto o governo federal "raspa o cofre" para obter recursos para uma parca ajuda emergencial para a população mais carente, os deputados aprovaram um reajuste para reembolso de seus tratamentos médicos. O valor foi de R$ 50 mil para R$ 135,4 mil.

Sinal vermelho
A  Federação Nacional dos Sindicatos da China, braço sindical do Partido Comunista Chinês, vai doar US$ 300 mil para as centrais sindicais brasileiras, inclusas CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central. Segundo a Federação chinesa, o objetivo da doação é ajudar as centrais em "ações de combate ao coronavírus". Na realidade, interessa ao governo chinês a manutenção das centrais sindicais no Brasil, quase todas de claro viés esquerdista. Após o fim da contribuição compulsória dos trabalhadores aos sindicatos, estabelecida pela reforma trabalhista de 2018, estudos apontam que houve uma perda de cerca de 90% da contribuição sindical apenas em 2019. A Federação Nacional dos Sindicatos da China é a maior entidade sindical do mundo, já que todas as organizações de trabalhadores do país são compulsoriamente filiadas a ele, assim como era no Brasil antes da reforma.

1964
Já faz muito tempo, para ser exato, 57 anos. Vivíamos então o auge da chamada "guerra fria", onde EUA e URSS polarizavam o mundo. No Brasil democrático, às vésperas do golpe de Estado, viviam-se momentos tensos, beirando uma guerra civil. A desestruturação dos três Poderes causava apreensão em grande parte da sociedade e o medo de um golpe de cunho socialista, inspirado na revolução cubana, gestado queiram ou não, por uma minoria, era uma realidade. De outro lado, nos quartéis, militares e civis também conspiravam contra o governo Goulart. Em 31 de março eclode o movimento revolucionário de 1964 comandado por civis e militares, com o apoio de grande parte da população brasileira. Tal apoio é inegável, basta ver os resultados das eleições ocorridas posteriormente. Assim foi até o início dos anos 70, quando o apoio foi se perdendo a cada nova eleição. A idéia inicial do movimento era que, após um breve governo militar - o escolhido foi Castelo Branco, que não pertencia ao grupo radical do Exército - ocorreriam eleições livres, quando um civil voltaria ao poder. Os candidatos mais viáveis de então eram Carlos Lacerda e Juscelino Kubitschek. Não deu certo. A ala mais dura do Exército tomou conta e resolveu se perpetuar no poder, ficando mais de 20 anos. O resto, a história conta.

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