'Tribunal revive a dor'
Mãe de vítima viaja de São Gabriel para acompanhar júri
Assim como muitos outros familiares, Mara Amaral Dalforno, viajou de São Gabriel , para acompanhar de perto o júri da tragédia da boate Kiss, que vitimou sua filha de 19 anos naquele 27 de janeiro de 2013. Em entrevista ao jornal Independente, ela disse que, nestes quase nove anos do ocorrido, aprendeu a lidar com a ausência da filha, mas com o andamento do tribunal o sofrimento retorna com mais força. "No início parece que a gente flutua, a gente não vive, mas a gente vai aprendendo a viver essa dor, mas agora quando falaram que o júri seria dia 1, a gente revive tudo de novo, até as horas antes que falei com ela", conta.
O júri popular já é considerado o maior do Rio Grande do Sul, com previsão de até duas semanas de duração. O julgamento iniciou às 13h de quarta-feira (01/12) e chegou ao 8º dia, nesta terça (07/12), no Foro Central de Porto Alegre. Em Santa Maria, um telão que transmite o julgamento do caso foi liberado para todo público nesta segunda. A estrutura foi montada na semana passada e estava restrita para acesso somente dos familiares das vítimas da tragédia. A transmissão das sessões que ocorrem em Porto Alegre são realizadas no Clube Comercial, na área central do município do interior gaúcho.
Um outro telão, localizado na tenda da Kiss, próximo da Praça Saldanha Marinho, está registrando um grande movimento de pessoas, principalmente no horário do almoço e no final da tarde.
Com uma mais uma tenda para exibir a transmissão, aumentou o número de cadeiras, o que permite um melhor distanciamento entre uma pessoa e outra, segundo a voluntária Monalisa Siqueira, que faz parte do grupo que coordena o trabalho realizado nas duas áreas.
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