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Gabriel foi visto, pela última vez, em uma viatura da BM

Buscas ao jovem desaparecido completam quatro dias no lava pé

Com participação de mergulhadores do 4º Batalhão de Bombeiros Militares (4º BBM) de Santa Maria, terminou o quarto dia de buscas ao jovem Gabriel Marques Cavalheiro, de 18 anos, desaparecido desde sexta-feira (12/08), no Corredor do Lava Pé. Equipes - compostas por policiais civis e militares e ainda profissionais do Corpo de Bombeiros - realizam varreduras em uma área de vagetação alta e em uma barragem. Na tarde de quarta-feira, o grupo localizou uma jaqueta que pode pertencer a Gabriel.

O trabalho será retomado nesta sexta-feira. A ideia é solicitar que o proprietário da barragem (onde foram realizadas buscas nesta quinta) faça a abertura das comportas e facilite o trabalho de buscas.

Gabriel foi visto, pela última vez, no final da noite de sexta-feira (12/08), no Bairro Independência, após ter se envolvido em ocorrência policial. Gabriel foi levado por policiais militares para o corredor do Lava-Pé. Três PMs envolvidos no caso já foram afastados do trabalho e estão sendo investigados. Eles alegam que jovem pediu para ser levado para a região fora da cidade.

O comando da Brigada Militar abriu Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar denúncias e a conduta dos policiais militares durante o atendimento a ocorrência. O comandante do 2º RPMon, major Anibal Menezes da Silveira, disse que a BM já ouviu os familiares, testemunhas e policiais envolvidos na ocorrência.

Os familiares de Gabriel não aceitam a versão apresentada pelos PMs. A mãe dele, Rosane Beatriz Machado Marques, alega que não existiam motivos para Gabriel pedir para ser levado para uma região distante da sua casa.

TUDO COMEÇOU COM CHAMADO FEITO POR MORADORA DO BAIRRO INDEPENDFÊNCIA.

Uma mulher, identificada como sendo Paula Lima da Silva, chamou a Brigada Militar ao verificar que Gabriel estava tentando entrar no pátio da sua casa. A mãe de Gabriel confirmou essa versão e ainda informou que o filho estava embriagado e pode ter se confundido com as residências, já que estava hospedado na casa do tio, que fica ao lado.

Paula foi ouvida nesta quinta-feira, na Delegacia de Polícia. Para imprensa, ela afirmou que, "se alguém cometeu algum crime foi a polícia, eu apemnas chamei, mas não chamei para consumirem com o guri", afirmou.

Paula disse que a abordagem não foi violenta e que, quando a Brigada saiu com Gabriel, na viatura, ele estava bem. Entretanto, imagens divulgadas em redes sociais, mostram o jovem algemado e sentado em via pública. A irmã de Gabriel, Soila Marques, disse que teve contado com a testemunha (que fotografou). Essa pessoa teria garantido que a abordagem foi violenta.

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