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Transferência

Segunda júri de acusados de assassinar PM Bento é adiado

O segundo julgamento de quatro acusados de envolvimento na morte do policial militar Bento Júnior Teixeira Borges, no Natal de 2016, em São Gabriel, que estav previsto para a quarta-feira passada (31), foi adiado para novembro. O motivo é que a promotora de Justiça responsável pela acusação, Lisiane Villagrande Veríssimo da Fonseca, testou positivo para a Covid-19.

Com isso, a Justiça Estadual de São Gabriel decidiu pela transferência do julgamento para às 9h de 9 de novembro, no Fórum da cidade. Nessa data, irão a julgamento os réus Anderson Varreira dos Santos, Giovani Castro Morbak, Roberto Carlos Carvalho Pereira e Patrick Cassal Madri.

Ao todo, 10 pessoas foram indiciadas pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menores. Além desses dois delitos, parte dos acusados também responde por dano. Todos estão presos no Presídio Estadual de São Gabriel.

Os réus e as acusações

Todos os réus respondem pelos crimes de homicídio qualificado e corrupção de menores. O crime de homicídio possui três qualificadoras. A primeira delas é o motivo torpe (vingança), pelo fato de, segundo o processo, a vítima ter sido agredida por ter "desferido tiros (em legítima defesa) contra um adolescente, amigo dos denunciados e seus comparsas".

No primeiro júri, em julho deste ano, seis réus foram condenados a penas entre 13 e 22 anos de cadeia. Adriel Gomes Corrêa e Alan Costa Rieffel receberam a pena de 21 anos e quatro meses de prisão. Robison Carvalho Pereira e Paulo César dos Santos Ferrer foram sentenciados a 22 anos e 11 meses.

A pena de Anderson Martins Pedroso foi fixada em 21 anos e quatro meses de prisão, enquanto a de Sílvio Jobim D' Ávila em 13 anos e quatro meses. A defesa dos seis réus tinha ficado a cargo do defensor público Andrey Régis de Melo.

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