Desde o dia 31 de março de 2022, quando o vice-prefeito Lucas Gonçalves Menezes assumiu a função de prefeito municipal após a renúncia do titular Rossano Dotto Gonçalves, o cargo de vice-prefeito está oficialmente vago no Município, e em caso de férias ou licença de mais de 15 dias, o sucessor constitucional é o presidente da Câmara, Moisés Silveira Marques.  Neste ano eleitoral de 2024, numa eleição com vários pré-candidatos à prefeitura, a figura do vice nunca foi tão relevante, e ao mesmo tempo, tão misteriosa nas articulações políticas.
Na base do governo, há um grupo de apoiadores do atual prefeito Lucas Menezes que sonha em ver a ex-vice-prefeita Sandra Weber, atualmente pré-candidata à prefeitura, como vice na sua chapa à reeleição. O vice-presidente estadual do PL e ex-prefeito Rossano Gonçalves, por sua vez, anunciou sutilmente em suas redes sociais a filiação do também médico Lineu Motta, e o nome passou a ser sondado quase instantaneamente na mídia como um possível vice. As articulações prosseguem, mas a única certeza é que a palavra final da escolha do vice será do próprio candidato, em conjunto com as forças políticas que o apóiam.
Na oposição, a candidata do PDT, Malu Bragança, faz sutis aproximações de nomes como o vereador Carlos Alberto Lannes, do PRD, e do policial e empresário Evandro Obaldia Guedes, do Cidadania. Nas redes sociais - onde tem se destacado com ações em defesa da saúde pública, Ladislê Teixeira aparece entre os preferenciais a vice de Malu. Outro nome ventilado pelos apoiadores de Malu Bragança é o do bispo Luiz Augusto dos Santos, da Igreja Evangélica Pentecostal Cristã  “Bom Jesus dos Milagres”. Os que defendem esse nome alegam que uma figura pública ligada à fé cristã na chapa de Malu funcionaria como anteparo às críticas dos segmentos mais conservadores e mais refratários ao PDT, um partido de centro-esquerda.
Rossano Farias e Márllon Maciel, pré-candidatos respectivamente do Podemos e do PP, seguem na busca por nomes para suas chapas, e alguns de seus apoiadores não descartam a hipótese de concorrerem juntos em chapa única – restando saber quem cederia a vez para que o outro fosse titular.
Até o desenrolar da pré-campanha, muitas cogitações podem acontecer – inclusive a pré-candidatura de nomes até aqui totalmente descartados no cenário político.