A deficiência de chuvas na região de São Gabriel já começa a preocupar. Em outubro de 2019, o Município contabilizou 1300 mm e a população teve que adotar medidas de prevenção por causa da seca. Este ano, no mês passado, choveu apenas 750 mm. O registro de chuva, considerado razoável, aconteceu em 23 de outubro, quando choveu 25 mm. De acordo com a Comunicação Social da São Gabriel Saneamento, a comunidade pode se preparar para um seca histórica. 

A empresa - para chamar atenção da população para o problema - deverá lançar uma campanha de conscientização alertando para a importância do uso racional da água. Na manhã de terça-feira (10/11), os conselheiros da AGESG realizaram uma visita na área de captação de água da Estação de Tratamento da São Gabriel Saneamento. 

Os integrantes da Agência foram acompanhados dos Engenheiros Nilceu Forgiarini e Lucas Lasta, que sanaram dúvidas e apresentaram algumas melhorias e aplicação de investimentos no local. 

Durante a visita, chamou atenção já o baixo nível do Rio Vacacaí e ficou acertado com a empresa um trabalho em conjunto com mais algumas outras instituições, após o período eleitoral, para conscientização da população no uso racional da água, já antevendo o período de verão e uma possível estiagem. 

ZONA RURAL - A Prefeitura Municipal, junto com a SG Saneamento, iniciou a distribuição de água potável em caminhões pipas para as comunidades da zona rural. Nesta semana, já foram assistidos os moradores do Assentamento Conquista do Caiboaté. 

Segundo o secretário de Desenvolvimento Rural, Carlos Cléber Dias Leal, no ano passado, a distribuição de água começou em dezembro e foi até o início de maio com 3 caminhões (Exército, São Gabriel Saneamento e Prefeitura). Em média, foram distribuídos 35 mil litros de água por dia. Cerca de 320 famílias foram beneficiadas em 2019. 

A Prefeitura também projeta a construção de três poços artesianos beneficiando as comunidades de Von Bock, Azevedo Sodré e Pau-Fincado. Além disso, a administração trata com o INCRA a distribuição de água dentro dos assentamentos. "Existem muitos poços dentro dos assentamentos. O que falta é a rede de distribuição. Hoje, 60% da nossa demanda é dentro dos assentamentos".