SÃO GABRIEL PARTICIPA DO PROGRAM GERAÇÃO CONSCIENTE DO GOVERNO DO ESTADO.
Técnicas da Secretaria Estadual da Saúde (SES) apresentaram um balanço do primeiro ano do Programa Geração Consciente: O Cuidado Transforma, nesta semana, no Centro Administrativo Fernando Ferrari, em Porto Alegre, no início da semana.
Segundo o relatório, em 2022, foram contemplados 21 municípios prioritários para o engajamento na aceleração da resposta à epidemia de HIV. Foram 187 escolas participantes, 788 professores inscritos e 16,8 mil alunos beneficiados.
A médica sanitarista do Hospital Sanatório Partenon, Letícia Ikeda, destacou que "o programa foi um sucesso, atingimos os objetivos do primeiro ano e temos a convicção de que contribuimos para uma transformação positiva na vida destes jovens". Ela também informou que o programa será ampliado este ano, "contemplando mais municípios bem como será qualificado a partir dos aprendizados do primeiro ano".
Lançado em maio, o programa é uma iniciativa da SES em parceria com a Secretaria Estadual de Educação(Seduc), Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Programa RS Seguro e Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (Unaids). O objetivo é promover a saúde integral dos adolescentes por meio de ações que tratam sobre temas de saúde, com vistas à prevenção das ISTs e HIV/AIDS.
Na prática, o Geração Consciente é um jogo educativo entre escolas da rede pública, com estudantes com idade entre 12 a 18 anos, do Rio Grande do Sul que promoveu uma série de atividades com temas transversais à saúde, incluindo violência, trabalhados durante o ano letivo com a comunidade escolar. A proposta é levar informação e educação sobre temáticas como aprendizagem socioemocional, saúde sexual e reprodutiva, uso abusivo de álcool e outras drogas, diversidade, estigma e discriminação, violência e bullying.
Para o segundo ano, a proposta é a ampliação para mais 20 municípios,totalizando 41. Dos novos, 15 deverão ser considerados relevantes devido aos dados epidemiológicos para HIV, gestação na adolescência e violência entre a população de jovens e adolescentes.
Em 2023, participam do programa 35 escolas públicas oriundas de Alegrete; Alvorada; Bento Gonçalves; Campo Bom; Canoas; Capão da Canoa; Carazinho; Caxias do Sul; Cruz Alta; Esteio; Estrela; Frederico Westphalen; Gravataí; Guaíba; Itaqui; Lagoa Vermelha; Montenegro; Novo Hamburgo; Parobé; Passo Fundo; Pelotas; Porto Alegre; Rio Grande; Santa Cruz; Santa Maria; Santana do Livramento; Santo Ângelo; São Gabriel; São Leopoldo; Sapucaia do Sul; Tapes; Torres; Tramandaí; Uruguaiana e Viamão. A meta é ampliar o público e as atividades.
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