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Em busca de negociação

POLÍCIA CIVIL FARÁ PARALISAÇÃO DE 48 HORAS.

Na quinta-feira (20/07), entidades representativas da Polícia Civil se reuniram e decidiram pela convocação de uma paralisação unificada de 48 horas, nos dias 8 e 9 de agosto. Foi entregue ao Chefe de Polícia, Delegado Fernando Sodré, a deliberação junto à pauta de reivindicações. Durante o encontro, as entidades solicitaram ao delegado a intermediação junto ao governo para que haja uma negociação.
Na terça passada, o Conselho de Representantes do Sindicato dos Escrivães, Inspetores e Investigadores da Policia Civil do Rio Grande do Sul (UGEIRM) já havia aprovado a paralisação. A medida tenta pressionar o governo do Estado a abrir uma negociação efetiva com os Policiais Civis após mais de um ano sem promoções e cinco anos com reposição salarial de 6%.
Outros motivos para a paralisação são a quebra da equiparação salarial entre Comissários de Polícia e Capitães da BM e a reestruturação do IPE Saúde, que diminui o salário dos agentes para compensar o valor repassado. O sindicato aponta ainda que a base do governo na Assembleia Legislativa tenta barrar, na Comissão de Constituição e Justiça, a tramitação de um Projeto de Lei (PL), do deputado Leonel Radde (PT), que busca a paridade e integralidade para profissionais que ingressaram na corporação até 2020.
“Se o governo se nega a negociar com o sindicato, não nos resta outra alternativa a não ser pedir o apoio da sociedade, que reconhece o trabalho de excelência prestado pelos policiais civis. Estaremos na frente das Delegacias de Polícia e diante do Palácio da Polícia conversando com a população, explicando os motivos da paralisação e pedindo o apoio à nossa luta”, afirma o presidente da UGEIRM, Isaac Ortiz.
“Passamos todo o primeiro semestre tentando o diálogo, apresentando as nossas reivindicações, mas, infelizmente, a postura por parte do governo sempre foi de intransigência, se negando a atender as nossas reivindicações. Por isso, estamos convocando a nossa categoria a defender os seus direitos e exigir do governo o reconhecimento do valor do nosso trabalho”, complementa Ortiz.


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