Um estudo mostrou que diagnósticos de câncer de mama estão ficando mais frequentes em mulheres mais jovens e é uma das formas mais prevalentes de câncer entre as mulheres no Brasil. De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), em seu relatório de estimativas para o período de 2023 a 2025, o câncer de mama permanece como a forma mais comum da doença entre as mulheres, com uma projeção de 74 mil novos casos anuais até 2025, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma.
Com apenas 45 anos, Juliane Barbosa Lemos descobriu, através do autoexame de mama, que tinha câncer no final do primeiro semestre.
“Estava no banho e resolvi fazer o autoexame. Ao me tocar, achei um carocinho... num primeiro momento, não dei muita bola (imaginei, um carocinho, em seguida some). Dias depois, eu resolvi fazer novamente. Fiz e achei, de novo, o caroço (um pouquinho maior). Claro, eu me assustei e resolvi procurar a minha médica”, conta Juliane.
O exame de mamografia confirmou que era câncer. “Foi um choque. O meu chão se abriu. Foi um turbilhão de sentimentos e um medo horrível, mas com muita fé em Deus e com apoio incondicional (e amor) da minha família e amigos, eu comecei a minha luta”.
Juliane está organizando, no próximo domingo (29/10), a 1ª Caminhada em Apoio ao Outubro Rosa e Novembro Azul. A mobilização inicia às 10h30, na Praça Dr. Fernando Abbott. O objetivo é chamar a atenção dos gabrielenses.
“Faz três meses que fiz a cirurgia e comecei o tratamento de quimioterapia. Serão seis sessões, sendo que quatro já foram feitas. Graças a Deus, tudo está indo muito bem. Trabalhei muito o meu psicológico e só quero ficar curada”.
Segundo Juliane, as mulheres precisam fazer o autoexame. “O autoexame salva vidas”. O apoio da família também é importante nesse momento. “O meu marido (Jean) foi muito importante nesse momento difícil. Ele me deu todo o suporte necessário, muito amor e sempre esteve ao meu lado, desde os primeiros momentos”.