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Secretaria da Saúde e entidades emitem nota técnica sobre exame de rotina do câncer de próstata

A Secretaria Estadual de Saúde (SES), a Sociedade Brasileira de Urologia (Seccional Rio Grande do Sul), a Associação Gaúcha de Medicina de Família e Comunidade e o TelessaúdeRS-UFRGS emitiram uma Nota Técnica Conjunta sobre o rastreamento (exame de rotina em pessoas sem sinais ou sintomas) do câncer de próstata.  
Com base em dados epidemiológicos relevantes e nos conceitos de medicina baseada em evidências, a nota orienta sobre a estratificação de riscos, reforça a importância da individualização do cuidado e recomenda que não se faça rastreamento sistemático e universal do câncer de próstata. A nota técnica também ressalta a importância da decisão compartilhada entre médico e paciente, após avaliação dos riscos e dos benefícios.
O documento defende que ao se optar pela realização do rastreamento de câncer de próstata na Atenção Primária em Saúde (APS), ele deve ser realizado por meio da dosagem do PSA, que é o exame de sangue. A averiguação pelo toque retal não é recomendada de forma rotineira em pacientes assintomáticos na APS, sendo uma decisão compartilhada em determinado contexto, mas permanecendo como uma ferramenta de avaliação do especialista.  
A nota das entidades gaúchas também se soma a outra nota, elaborada pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca) e pelo Ministério da Saúde, que também não recomenda o rastreamento populacional do câncer de próstata.  
Entre as recomendações, as entidades também orientam a enfatizar a importância do Novembro Azul como uma campanha de conscientização masculina sobre a necessidade de práticas de vida saudável e a importância de procurar atendimento médico para diagnósticos oportunos e enfatiza a importância de hábitos de saúde, como praticar exercícios físicos, alimentar-se de forma saudável, evitar sobrepeso, não fumar e cuidar da saúde em geral.

Fatores de risco e prevenção para o câncer de próstata

Entre os principais fatores de risco para o câncer de próstata estão a idade (incidência e mortalidade aumentam significativamente após os 60 anos), o histórico familiar (pai ou irmão com câncer de próstata antes dos 60 anos) e a alimentação (sobrepeso e obesidade).
A Organização Mundial de Saúde (OMS) destaca ações e mudanças de hábitos que ajudam a reduzir os fatores de risco, como controle do tabaco, prevenção ao uso do álcool, prática de atividade física, alimentação saudável, combate ao sedentarismo e à obesidade.


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