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Rio Grande do Sul tem aumento na cobertura de vacinação infantil


Entre 2022 e 2023, o Rio Grande do Sul registrou aumento de 78,6% para 88,5% na cobertura da vacina DTP, conhecida como a vacina pentavalente, administrada em bebês. O imunizante, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, é considerado um indicador chave para a cobertura de imunização global. O primeiro reforço da vacina, administrado quando a criança completa um ano, também registrou aumento na cobertura: de 72,7% para 80,27%.

Das oito vacinas recomendadas para menores de um ano de idade, todas apresentaram aumento das coberturas vacinais em 2023 com relação a 2022. A vacina BCG atingiu a meta de cobertura vacinal e a vacina da Febre Amarela (administrada aos 9 meses de idade) foi a que apresentou maior percentual de aumento com relação ao ano anterior. As informações são da Secretaria da Saúde.

O dado positivo não destoa do restante do Brasil. O país comemora ter deixado o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. Nacionalmente, houve queda de 85% na ausência de vacinação: entre 2021 e 2023, passou de 710 mil para 103 mil o número de crianças que não receberam a DTP. A constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com a redução na quantidade de crianças não vacinadas, o Brasil, que em 2021 era o sétimo no grupo dos países com mais crianças não imunizadas, deixou a lista negativa. O país apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados.

Coqueluche deixa autoridades em alerta
O número de casos de coqueluche no mundo e em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro, tem aumentado. Embora, até o momento, não tenha sido verificado um aumento expressivo de casos no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde tem intensificado as orientações de cuidado e prevenção à doença, estimulando, especialmente, a vacinação.

Até 6 de julho, foram confirmados 14 casos no Rio Grande do Sul 1 e oito ainda permanecem em investigação. No mesmo período, em 2023, foram confirmados 11 casos da doença.

Em maio deste ano, a União Europeia divulgou Boletim Epidemiológico que aponta para o aumento da doença em pelo menos 17 países, com mais de 32 mil casos registrados nos três primeiros meses de 2024, contra 25 mil ao longo de todo o ano passado.

No Brasil, alguns estados têm demostrado aumento significativo dos casos. No Rio de Janeiro, foi registrado um aumento de mais de 300% até julho deste ano, em comparação a todo o ano de 2023. Na cidade de São Paulo, foram registrados 165 casos em 2024, número bem maior do que os 14 ocorridos no mesmo período do ano passado.

A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação. O calendário vacinal de rotina das crianças contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente (com dois, quatro e seis meses de idade) e dois reforços, aos 15 meses e aos quatro anos, com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até sete anos.

A vacina contra a coqueluche está indicada, além do calendário vacinal de rotina das crianças, para gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa), sendo administrada a cada gestação, a partir da vigésima semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) também prevê a indicação da dTpa para profissionais de saúde, estagiários da área (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal atendendo recém-nascidos) e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e tétano.

Em razão do crescimento do número de casos neste ano, o PNI ampliou, em maio, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em: ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto; unidade de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI canguru, berçários e pediatria; profissionais que atuam como doula; e trabalhadores que atuam em berçários e escolas infantis, com atendimento de crianças até quatro anos de idade.


Rio Grande do Sul tem aumento na cobertura de vacinação infantil

Entre 2022 e 2023, o Rio Grande do Sul registrou aumento de 78,6% para 88,5% na cobertura da vacina DTP, conhecida como a vacina pentavalente, administrada em bebês. O imunizante, que protege contra a difteria, o tétano e a coqueluche, é considerado um indicador chave para a cobertura de imunização global. O primeiro reforço da vacina, administrado quando a criança completa um ano, também registrou aumento na cobertura: de 72,7% para 80,27%.

Das oito vacinas recomendadas para menores de um ano de idade, todas apresentaram aumento das coberturas vacinais em 2023 com relação a 2022. A vacina BCG atingiu a meta de cobertura vacinal e a vacina da Febre Amarela (administrada aos 9 meses de idade) foi a que apresentou maior percentual de aumento com relação ao ano anterior. As informações são da Secretaria da Saúde.

O dado positivo não destoa do restante do Brasil. O país comemora ter deixado o ranking das 20 nações com mais crianças não vacinadas. Nacionalmente, houve queda de 85% na ausência de vacinação: entre 2021 e 2023, passou de 710 mil para 103 mil o número de crianças que não receberam a DTP. A constatação faz parte de um estudo global divulgado nesta segunda-feira (15) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com a redução na quantidade de crianças não vacinadas, o Brasil, que em 2021 era o sétimo no grupo dos países com mais crianças não imunizadas, deixou a lista negativa. O país apresentou avanços constantes em 14 dos 16 imunizantes pesquisados.

Coqueluche deixa autoridades em alerta
O número de casos de coqueluche no mundo e em alguns estados brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro, tem aumentado. Embora, até o momento, não tenha sido verificado um aumento expressivo de casos no Rio Grande do Sul, a Secretaria da Saúde tem intensificado as orientações de cuidado e prevenção à doença, estimulando, especialmente, a vacinação.

Até 6 de julho, foram confirmados 14 casos no Rio Grande do Sul 1 e oito ainda permanecem em investigação. No mesmo período, em 2023, foram confirmados 11 casos da doença.

Em maio deste ano, a União Europeia divulgou Boletim Epidemiológico que aponta para o aumento da doença em pelo menos 17 países, com mais de 32 mil casos registrados nos três primeiros meses de 2024, contra 25 mil ao longo de todo o ano passado.

No Brasil, alguns estados têm demostrado aumento significativo dos casos. No Rio de Janeiro, foi registrado um aumento de mais de 300% até julho deste ano, em comparação a todo o ano de 2023. Na cidade de São Paulo, foram registrados 165 casos em 2024, número bem maior do que os 14 ocorridos no mesmo período do ano passado.

A principal medida de prevenção contra coqueluche é a vacinação. O calendário vacinal de rotina das crianças contempla a aplicação de três doses com a vacina pentavalente (com dois, quatro e seis meses de idade) e dois reforços, aos 15 meses e aos quatro anos, com a tríplice bacteriana, que pode ser aplicada até sete anos.

A vacina contra a coqueluche está indicada, além do calendário vacinal de rotina das crianças, para gestantes com a vacina tríplice bacteriana acelular tipo adulto (dTpa), sendo administrada a cada gestação, a partir da vigésima semana até, preferencialmente, 20 dias antes da data provável do parto.

O Programa Nacional de Imunizações (PNI) também prevê a indicação da dTpa para profissionais de saúde, estagiários da área (que atuam em maternidades e em unidades de internação neonatal atendendo recém-nascidos) e parteiras tradicionais, considerando o histórico vacinal de difteria e tétano.

Em razão do crescimento do número de casos neste ano, o PNI ampliou, em maio, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde que atuam nos serviços públicos e privados, ambulatorial e hospitalar, com o atendimento em: ginecologia e obstetrícia; parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto; unidade de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI canguru, berçários e pediatria; profissionais que atuam como doula; e trabalhadores que atuam em berçários e escolas infantis, com atendimento de crianças até quatro anos de idade.

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